Preto, meu preto rancor. Meu preto suor e sangue...
Não
se esclarece nem acalma a aura, só o fogo ardente das carvoeiras no bater da
procura para os insaciáveis.
Fede
o dom com todo o seu pudor, nas margens das larvas fervidas, em minhas feridas
junto com a temperatura solar.
Nada
de sorte, nada...
Não
encontro nada, pra alimentar minha mente, nada pra saciar minha cede de saber
ou esperanças...
Meu
deus quanto desperdício! Quantos rastos de lamentos e nada a fazer, não choro
mais porque não me resta mais lagrima apenas a seca domina, em toda parte, em
todo lugar no mundo. Minha morte está próxima só não sei onde, e quando.
- Meus meros versos não são para entender, é sim para encontrar sentido nas margens do decorrer da vida, e do tempo.